Sobre Amor
Desde criança eu tento entender o amor. Eu o via em contos de fada da Disney, em novelas mexicanas transmitidas pelo SBT, em livros infantis, e simplesmente me encantava. Que sentimento era aquele que fazia as pessoas mudarem e enfrentarem tudo quanto é tipo de obstáculo? Que sentimento era aquele que unia duas pessoas estranhas irrefutavelmente? Que sentimento era aquele que era capaz de fazer as pessoas tão tristes e tão felizes?
Cresci falando de amor. Poucas coisas instigavam mais o meu imaginário do que esse sentimento. Eu queria entendê-lo, decifra-lo, traçar meu caminho até ele.
Mas, afinal, o que é o amor? Seria uma ingênua se tentasse defini-lo. Acredito que o amor não pode ser definido, limitado, conceituado de forma exata. No máximo, pode ser qualificado como sentimento, como uma força transcendental, como um vínculo sem precedentes, dentre outras. O amor é relativo, pois é sentido e entendido por cada pessoa de forma diferente.
Então, como sei que é amor? É amor quando você faria tudo para proteger aquela pessoa. É amor quando o sofrimento da pessoa é o seu próprio sofrimento. É amor quando não se pode imaginar a vida sem aquela pessoa. É amor quando você sente que tem tudo só por ter aquela pessoa. É amor quando as coisas fluem naturalmente entre vocês. É amor quando há cumplicidade, companheirismo e apoio mútuo. É amor quando o egoísmo é soterrado. É amor quando ver um rosto, ouvir uma voz e sentir um toque são sinônimos de felicidade.